A Prefeitura de Boraceia, por meio da Diretoria de Meio Ambiente, deu início nesta semana ao 1º Mutirão do Lixo Eletrônico. A iniciativa segue até a próxima sexta-feira dia 11.
A ação busca recolher diferentes tipos de equipamentos e resíduos eletroeletrônicos como celulares, computadores, monitores, televisores, impressoras, aparelhos de som, fios, cabos, geladeiras, microondas, DVDs, lavadoras, vídeos-game, ventiladores, liquidificadores, entre outros itens, e dar a destinação final correta, livre de riscos ao meio ambiente. Pilhas e baterias também serão recolhidos.
A exceção fica por conta das lâmpadas fluorescentes. São dois pontos de coleta que os cidadãos boraceenses podem levar seus lixos eletrônicos em horário comercial de segunda a sexta-feira, SENAI e a Prefeitura Municipal.
O lixo eletrônico apresenta em sua constituição metais pesados como o chumbo, cádmio, mercúrio, chumbo, arsênio, berílio e outros elementos extremamente nocivos à saúde dos seres vivos, incluindo o homem.
Algumas delas podem levar ao câncer, outras provocam alergias e danos aos sistemas nervoso, endócrino e imunológico. E quando são descartados no lixo comum contaminam o solo e as águas subterrâneas, comprometem a qualidade da água e a saúde dos peixes e outros seres.
Os resíduos eletrônicos recolhidos durante o mutirão serão encaminhados para uma empresa especializada que dará a destinação correta a produtos eletrônicos. No Brasil, a Lei Federal nº 12.305, referente à Política Nacional de Resíduos Sólidos no Brasil, obriga indústrias, comércios, prefeituras e consumidores darem destinação adequada para os resíduos eletroeletrônicos.
Além de objetivar a destinação correta dos resíduos, o mutirão visa conscientizar a população para a redução do consumo e para o consumo consciente.
“O consumismo é o principal causador da degradação ambiental na atualidade. Essa degradação inicia desde a fabricação do produto que exige a extração de recursos naturais, queima de combustíveis fósseis, água, produtos químicos e demais insumos durante o processo, segue pelo uso, que gasta energia, até atingir o descarte dos produtos e de suas embalagens, que, na maioria das vezes, é realizada de forma inadequada”, explica Maria Nahssen, diretora de Meio Ambiente de Boraceia.
Ela explica que a durabilidade dos produtos se torna ainda mais reduzida por conta do poder que a mídia exerce na população, fazendo com que esta queira o produto da moda e descarte equipamentos ainda aptos para uso.
ASCOM Boraceia