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MAR
16
16 MAR 2017
Algas causaram poluição, diz Cetesb
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Para a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb), a poluição acompanhada de forte odor, identificada no final do ano passado no trecho do rio Tietê que corta o município de Boraceia (41 quilômetros de Bauru), foi causada pela decomposição de algas. A informação é contestada por ambientalista, que irá protocolar pedido de investigação no Ministério Público (MP) em Jaú.

 

O caso foi divulgado com exclusividade pelo JC, no dia 29 de dezembro (leia mais abaixo). A Agência Ambiental de Bauru da Cetesb, com base em subsídios técnicos da Divisão de Qualidade das Águas e do Solo do órgão, informou que, neste período do ano, ocorre maior incidência de raios solares sobre a superfície do rio, o que aumenta significativamente a temperatura da água e, consequentemente, a quantidade de algas.

 

“O aumento da temperatura da água, associado a presença de nutrientes, favorece o crescimento intensivo das algas no epilímnio, isto é, na camada superficial do reservatório”, alega. “Os elevados índices pluviométricos característicos desta época sazonal, por outro lado, evitam o cenário mais dramático, ocasionando tanto uma diluição quanto a quebra da estratificação térmica, isto é, há uma circulação na coluna hídrica”.

 

Segundo a Cetesb, no ano passado, a intensidade das chuvas ficou abaixo da média para o período, o que comprometeu a situação do Tietê. “As algas, com esses fatores ecológicos positivos, alta intensidade luminosa e presença ilimitada de nutrientes, estão se proliferando de forma mais intensa, principalmente na zona eufótica (onde há luz solar)”, explica. No entanto, apesar do crescimento rápido, as algas também morrem rapidamente.

 

“O acúmulo de grande quantidade de necromassa algal entra em decomposição anaeróbica, ocasionando o surgimento de odores fétidos, mostrando colorações dependendo do nível de degradação em que se encontra essa matéria orgânica”, diz. De acordo com o órgão ambiental, o problema deve ser solucionado com a chegada das chuvas e aumento do volume de água no rio, que irá gerar maior diluição dos nutrientes e evitar a proliferação das algas.

 

Riscos

 

A Cetesb esclareceu ainda que não recebeu nenhuma solicitação da prefeitura de Boraceia para analisar a água. “Mesmo assim, a agência continuará trabalhando no caso”, afirma. Ela também deixou um alerta para que a população evite entrar em contato com a água do rio Tietê até que a situação volte ao normal em razão do risco de contaminação.

 

“É importante ressaltar que, como não foi realizada coleta para identificação e contagem desses micro-organismos, recomenda-se que a população ribeirinha não entre em contato com esse corpo d’água até que a situação volte ao normal, uma vez que algumas espécies de cianobactérias são potencialmente produtoras de toxina e, caso esteja ocorrendo a morte desses organismos, pode ocorrer liberação de cianotoxina na água, com prejuízo à saúde humana”.

 

Ambientalista contesta declaração da Cestesb

 

O ambientalista José Vitor Ficcio, presidente do Instituto Socioambiental Ecovida de Itapuí, não acredita que a morte de algas tenha sido a causa da poluição do rio Tietê em Boraceia. “Se fosse o problema da mortandade das algas que estivesse ocasionando esse mau cheiro através da decomposição delas, isso estaria ocorrendo na represa toda”, justifica.

 

“Se a Cetesb foi até o local ou algum lugar próximo e coletou algum material que acabe dando razão a eles pode ser que não esteja coincidindo de ser o mesmo local que a gente andou fiscalizando”.

 

Segundo Ficcio, a “massa” de poluição fétida, que chegou a atingir aproximadamente quatro quilômetros de extensão, na margem esquerda do rio, já se dissipou parcialmente em razão da chuva e vento forte dos últimos dias. 

 

Fonte: Jornal da Cidade de Bauru 

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