O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), anunciou hoje, em meio a críticas ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido), que estenderá a quarentena por causa da covid-19 até o dia 22 de abril e que usará a Polícia Militar para reforçar o isolamento social, que vem perdendo força em todo o estado, com um maior movimento de pessoas a cada dia nas ruas
Doria afirmou que os policiais e as guardas civis adotarão medidas de orientação, com gravações pedindo que as pessoas fiquem em casa. Ele chegou a falar em uso da PM para "dissipar qualquer movimento ou aglomeração", mas depois amenizou.
"Se houver desrespeito a esta orientação e continuarmos flagrando pessoas nas ruas, ajuntamento de pessoas de forma absolutamente desnecessária, nós complementaremos com outras medidas e vamos anunciando isso gradualmente, se necessário for", afirmou.
Seguem proibidos de funcionar na quarentena em SP:
Bares e baladas, restaurantes (exceto para delivery), hotéis, cabeleireiros e estabelecimentos de ensino.
E podem abrir:
Indústrias, empresas de segurança, manutenção, limpeza e lavanderia; hospitais e clínicas odontológicas; farmácias, supermercados, transporte público, locadoras de carros, estacionamentos e aplicativo de transporte, feiras de rua, padaria, açougue, postos de gasolina, bancos, lotéricas, oficinas de automóveis, lojas de materiais de construção, bancas de jornais, empresas de jornais e pet shops.
"[A quarentena] deve ser seguida por todos os 645 municípios do estado, além da capital de São Paulo, sob o comando do Bruno Covas (PSDB). E deve exercer também com a Polícia Militar o poder de polícia se houver desobediência de qualquer natureza para esta orientação. Nenhuma aglomeração de nenhuma espécie em nenhuma cidade ou área de São Paulo será admitida". João Doria - Governador de São Paulo.